Pular para o conteúdo principal

Leviatã.


O Leviatã é uma criatura, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Moderna. Há referências, contudo, ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro de Lago Ness.

Perante a igreja.

O Livro de Jó, capítulos 40 e 41, apontam a imagem mais impressionante do Leviatã, descrevendo-o como o maior (ou o mais poderoso) dos monstros aquáticos. No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de indagações que revelam as características do monstro, tais como "ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu?... Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?... Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre" (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo 40 do livro de Jó, aparece o Behemoth, vigoroso e musculoso animal terrestre, "sua força reside nos rins e seu vigor no músculo do ventre. Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro" (Bíblia Sagrada, 1957: 654). Na bíblia também fala que Deus enviara Behemoth para matar Leviatã. Eles terão uma grande batalha, onde os dois morreriam mais Behemoth sairia vitorioso por cumprir sua missão.
A origem histórico-mitológica de tais animais descritos na Bíblia é uma questão um tanto obscura. Ambos os animais têm sido associados a algumas sagas, o leviatã talvez esteja associado ao "Tiamat", uma divindade da saga da Babilônia. O que interessa, no entanto, é não se ater às diferentes opiniões a respeito desses animais que aparecem na Bíblia Hebréia, uma vez que os historiadores e teólogos da Bíblia não os relacionam ao mito político ao qual Hobbes se refere (Schmitt, 1938: 6).
Não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe, uma baleia. O behemoth, como animal terrestre representado sob a forma de um hipopótamo.

Na União do céu e do inferno, William Blake escreveu:

"Debaixo de nós nada mais se via senão uma tempestade negra, até que, olhando para oriente, entre as nuvens e as vagas, divisamos uma cascata de sangue misturado com fogo, e próximo de nós emergiu e afundou-se de novo o vulto escamoso de uma serpente volumosa. Por fim, a três graus de distância, na direção do oriente, apareceu sobre as ondas uma crista incendiada: lentamente elevou-se como um recife de ouro, até avistarmos dois globos de fogo carmesim, dos quais o mar se escapa em nuvens de fumo. Vimos então que se tratava da cabeça do Leviatã a sua fronte, tal como a do tigre, era sulcada por listras de verde e púrpura. Em breve vimos à boca e as guelras pendendo sobre a espuma enfurecida, tingindo o negro abismo com raios de sangue, avançando para nós com toda a fúria de uma existência espiritual."

Jó 41:18-21

18 Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva. 19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela. 20 Das suas narinas procedem à fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira. 21 O seu hálito faz incendiar os carvões; e da sua boca sai chama.
O Leviatã é um Dragão como se segue nos versos acima relatados.

Historia. 

Uma criatura marinha monstruosa criada por Deus no quinto dia da Criação, tão grande e tão assustadora que, quando se levanta, tremem as ondas do mar e as vagas do mar se afastam; sua boca, quando aberta, mostra dentes terríveis, e o corpo é coberto por escamas sobrepostas impenetráveis ("nem o ar lá penetra: nada ultrapassa aquela barreira"); os olhos brilham como faíscas e sai-lhe fogo da boca; sua força está concentrada no pescoço; e o coração é duro como uma rocha. Assim é o Leviatã, monstro marinho que povoa o imaginário humano, desde que ele foi descrito na Bíblia Sagrada (livro de Jó, no Antigo Testamento) e na Tanach, a Bíblia judaica. Segundo referências do Antigo Testamento, Deus teria criado um casal dessas criaturas, mas ao perceber que eles poderiam destruir o mundo caso viessem a se reproduzir, acabou matando a fêmea e deixando somente o macho. Enfurecido e solitário, o macho chamado leviatã passou a descontar sua fúria em marinheiros desavisados que, em vão, tentavam matá-lo. Histórias envolvendo o monstro acabaram surgindo. Nas lendas judaicas, o Leviatã é uma serpente marinha tão grande que é capaz de dar a volta ao mundo e colocar o rabo na própria boca. Criaturas semelhantes aparecem no bestiário de outros povos. Na mitologia grega, o leviatã é o ouroboros, serpente ou dragão que come o próprio rabo e representa o eterno retorno. Na mitologia nórdica, ele é a Serpente de Midgard, ou Serpente do Mundo, filha do perverso deus Loki que sucumbiu ao martelo de Thor na batalha de Ragnarök, o Crepúsculo dos Deuses. Na literatura cristã, leviatã é um dos guardiões dos portões do inferno, por isso sua imagem está associada à de Satã.
Existe também a versão descrita pelo escritor Clive Barker, no livro Hellbound Heart, que posteriormente virou filme dirigido por ele mesmo. Leviatã seria o deus do Caos e dos Labirintos, representado por um gigantesco prisma e rodeado por labirintos e passagens no centro do Inferno. Ele comanda criaturas chamadas de Cenobitas, que através de um cubo mágico atravessam para nossa dimensão atrás de vitimas que os invocam. Leviatã é o monstro que ataca a princesa Andrômeda na lenda grega de Perseu.

Retirado do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leviat%C3%A3_%28monstro%29

http://forgetthefear.blogspot.com/2009/06/leviata-monstro.html

http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=79161.0;wap2

Comentários

Top 5 da Semana

Chicote Estrela da Manhã.

Apareceu pela primeira vez no primeiro Castlevania em 26 de setembro de 1986, com o seu usuário o grande caçador de vampiros Simon Belmont. O chicote Estrela da Manhã é uma arma recorrente que apareceu em vários jogos da série Castlevania , sendo que em alguns jogos é a forma mais poderosa do Vampire Killer . Nos jogos antigos ele era um power up em formato de cristal ou chicote que elevava sua arma para o próximo nível. O chicote Estrela da Manhã consiste numa corrente de metal mais longo que outros chicotes da série, terminando com sua ponta com uma bola de ferro de metal cheia de espinhos. Quando esse chicote encostava em criaturas das trevas , essas criaturas explodiam, sendo essa a melhor arma contra as criaturas das trevas e inclusive contra o próprio Drácula. Imagem do Google

O que é o Corredor Infinito de Castlevania?

Tanto nas versões dos jogos como na animação o Corredor Infinito tem a mesma característica, faz parte de um plano alternativo. O Corredor Infinito apareceu no jogo Castlevania: Curse of Darkness, e ele só podia ser aberto com o sangue de um Belmont, e ele é cheio de plataformas flutuantes e o chefe dessa área é o Dullahan . Já na animação o Corredor Infinito ganhou um destaque maior, servindo como corredor para diversas realidades, através do espaço tempo. Podendo ir para o céu ou inferno ou até mesmo para outros mundos distantes como outros jogos da Konami, histórias em quadrinhos e até filmes. Segundo Saint Germain "O Corredor Infinito é uma rota para muitos outros mundos, e certamente é possível que um deles seja o Inferno. No entanto, na experiência daqueles de minha especialidade, é na verdade um sistema de portas para outras terras, separadas de nossos próprios por espaço e tempo. Portais para o Corredor são poucos e distantes entre si, e eles entram e saem da existência. &

To'kustar.

  Os To’kustars são criaturas humanoides gigantes com uma cor padrão voltado para o branco e o vermelho e possuem uma enorme crista na cabeça e têm seu nascimento durante tempestades cósmicas. Apesar do seu enorme tamanho os To’kustars são seres gentis e protetores, vivendo sozinhos na borda da galáxia para proteger ela de ameaças vindas do além. Poderes e fraquezas. Os poderes do To’kustars são a sua força, podendo arremessar objetos para fora da atmosfera de planetas, super resistência a variações de temperaturas extremas devido as suas viagens pela galáxia, pode respirar e sobreviver no vácuo do espaço, tem capacidades de voo, uma durabilidade e velocidade elevadas e pode disparar raios cósmicos de sua mão direita ao cruzar os braços tendo força o suficiente para destruir pequenos planetas, podendo ter outros ataques com energia cósmica desconhecidos. Apesar desses grandes poderes os To’kustars apresentam fraquezas que podem ser exploradas por outras espécies alienígenas sendo elas

Anhanguera.

O Anhanguera ou Ornithocheirus era um dos maiores pterossauros que já existiram, possuía uma envergadura de aproximadamente 13 metros, seu corpo esticado em voo chegava a ter mais de 3,5 metros, no solo pousado sua altura chegava a mais de 1,5 metros e chegaria a pesar mais de 100kg; Ele viveu no período Cretáceo, nos atuais Brasil e Inglaterra. Acredita-se que com seus dentes afiados ele se alimentava de peixes nas costas brasileiras e faria uma migração anual para se acasalar na região da atual Inglaterra. No começo do período de Cretáceo, os pterossauros pequenos começaram a crescer e atingir tamanhos como o do Ornithocheirus ou Anhanguera. O Anhanguera teve a área de asa de um aeroplano pequeno, contudo por causa de seus ossos ocos, seu corpo pesava menos que a de um humano provavelmente. Suas asas foram feitas de pele estirada entre um dedo comprido enorme, e seu tornozelo. Correntes de ar ascendentes foram usadas para que o Anhanguera pudesse voar por centenas de quilômetros se

Hidra.

Em grego Ύδρα (Hýdra). É um derivado de (hýdor), água. Funções: A Hidra de Lerna é um monstro horripilante, gerado pela deusa Hera, para "provar" o grande Hercules . A Hidra de Lerna era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente (algumas versões falam em sete cabeças e outras em números muito maiores) cujo hálito era venenoso e que podiam se regenerar. Criada sobre um plátano, junto da fonte Amimone, perto do Pântano de Lerna, na Argólida, cujo hálito pestilento a tudo destruía: homens, colheitas e rebanhos. A Hidra foi derrotada por Hercules , em um de seus doze trabalhos. Inicialmente Hércules tentou decepar as cabeças com uma foice, mas a cada cabeça que cortava surgia pelo menos mais uma no lugar. Decidiu então mudar de tática e, para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iol