Pular para o conteúdo principal

Piratas.


Um pirata é um marginal que, de forma autônoma ou organizada em grupos, cruza os mares só com o fito de promover saques e pilhagem a navios e a cidades para obter riquezas e poder. O estereótipo mais conhecido do pirata se refere aos Piratas do Caribe e cuja época áurea ocorreu principalmente entre os séculos XVI e XVIII.

Pirataria.

Pirataria ou pirataria moderna, como alguns denominam, é a prática de vender ou distribuir produtos sem a expressa autorização dos proprietários de uma marca ou produto. Os principais produtos pirateados são roupas, calçados, utensílios domésticos, remédios, livros, softwares e CDs.
Além de poder frustrar o consumidor nos quesitos qualidade, durabilidade e eficiência, a pirataria de certos produtos, como remédios, óculos de sol e bebidas, por exemplo, pode representar sérios danos à saúde do consumidor.


História da pirataria.

O primeiro a usar o termo pirata para descrever aqueles que pilhavam os navios e cidades costeiras foi Homero, na Grécia antiga, na sua Odisseia. Os piratas são aqueles que pilham no mar por conta própria, embora hoje em dia este termo já seja aplicado a qualquer pessoa que viola alguma coisa.
Eles navegavam nas rotas comerciais com o objetivo de apoderarem-se das riquezas alheias, que pertencessem a mercadores, navios do estado ou povoações e mesmo cidades costeiras, capturando tudo o que tivesse valor (desde metais e pedras preciosas a bens) e fazendo reféns, para extorquir resgates. Normalmente esses reféns eram as pessoas mais importantes e ricas para que, assim, o pedido de resgate pudesse ser mais elevado.
Os piratas são considerados uns dos precursores dos conhecimentos de navegação marítima.
Na Idade Média, a pirataria passou a ser praticada pelos normandos, pelos Muçulmanos e piratas locais. Mais tarde esta história pirata difundiu-se pelas colônias europeias e no Japão, nomeadamente nas Caraíbas, onde os piratas existiam em grande quantidade, procurando uma boa presa que levasse riquezas das colónias americanas para a Europa, atingindo a sua época áurea no século XVIII.

Do fim do século XVI até o século XVIII, o Mar do Caribe era um terreno de caça para piratas que atacavam primeiramente os navios espanhóis, mas posteriormente aqueles de todas as nações com colônias e postos avançados de comércio na área. Os grandes tesouros de ouro e prata que a Espanha começou a enviar do Novo Mundo para a Europa logo chamaram atenção destes piratas.
As tripulações de piratas eram formadas por todos os tipos de pessoas, mas a maioria deles era de homens do mar que desejavam obter riquezas e liberdades reais. Muitos eram escravos fugitivos ou servos sem rumo. As tripulações eram normalmente muito democráticas. O capitão era eleito por ela e podia ser removido a qualquer momento.

Eles preferiam navios pequenos e rápidos, que pudessem lutar ou fugir de acordo com a ocasião. Preferiam o método de ataque que consistia em embarcar e realizar o ataque corpo a corpo.
No auge, os piratas controlavam cidades insulares que eram paraísos para recrutar tripulações, vender mercadorias capturadas, consertar navios e gastar o que saqueavam. Várias nações faziam vista grossa à pirataria, desde que seus próprios navios não fossem atacados. Quando a colonização do Caribe tornou-se mais efetiva e a região se tornou economicamente mais importante, os piratas gradualmente desapareceram, após terem sido caçados por navios de guerra e suas bases terem sido tomadas.
Desde aí a pirataria vem perdendo importância, embora em 1920 ainda tivesse a sua importância nos mares da China.


Código de Conduta.

As regras de cada capitão eram estabelecidas para cada um dos membros da tripulação. Aqui existia alguma incerteza acerca do comportamento aceitável entre os piratas num navio pirata normal. Quando as regras eram quebradas, a tripulação punia várias vezes sem dó nem piedade o infrator. Ainda assim, em alguns casos em que o pirata em questão desempenhava bem a sua função podia ser absolvido.


Exemplo de um código de conduta.


  • Todos os homens devem obedecer ao código civil; o capitão tem direito a uma parte e meia de todos os prêmios; o imediato, o carpinteiro, o mestre e o homem de armas têm direito a parte e um quarto.
  • Se alguém tentar fugir, ou guardar algum segredo do resto da tripulação, ele deve ser abandonado numa ilha deserta com uma garrafa de pólvora, uma garrafa de água, uma pequena arma e munições.
  •  Se alguém roubar alguma coisa, ou jogar, no valor de uns pesos, ele deve ser abandonado numa ilha deserta com uma pistola contendo uma única bala.
  • Se alguma vez nós nos tivermos de encontrar com outro pirata e esse homem seguir o seu código sem o consentimento do nosso capitão e da nossa tripulação, deve sofrer a punição como o capitão e a tripulação quiserem.
  •  O homem que desrespeitar estes artigos enquanto este código estiver em vigor, deve ser punido com a lei de Moisés.
  • O homem que abocanhar as suas armas ou fumar tabaco no porão, sem uma tampa no cachimbo, ou carregar uma vela acesa sem lanterna deve ter a mesma punição que o artigo anterior.
  •  O homem que não mantiver as suas armas prontas para o combate, que ficar noivo, ou se esquecer da sua função, deve sofrer qualquer punição que o capitão e a tripulação quiserem.
  • Se um homem perder o seu casamento deve ganhar 400 pesos.
  •  Se alguma vez te encontrares com uma mulher prudente, que esse homem se ofereça a intrometer-se com ela, sem o consentimento dela, deve sofrer morte certa.
  • O homem que fica para trás é deixado para trás.
 Recompensas da Pirataria.

Os piratas eram hábeis a recolher bens e riquezas espantosas nas suas incursões no oceano. As principais riquezas obtidas pelos piratas eram metais preciosos, dinheiro, joias e pedras preciosas. Mas a maioria pilhagens era feita aos mercadores, de quem roubavam linhos, roupas, comida, âncoras, cordas e medicamentos. A carga pilhada aos mercadores incluía artigos raros, tais como especiarias, açúcar, índigo e quinina.
A ideia dos tesouros enterrados é um mito, que está maioritariamente em livros com histórias de piratas. O pirata com o qual começou este mito foi o Capitão Kidd. Contudo, é possível que alguns piratas tenham escondido os seus tesouros deste modo, grande parte do dinheiro foi gasto a procurá-lo, mas sem sucesso.


 Corsários.

Também conhecidos como piratas eram homens que se dedicavam ao roubo de cargas de embarcações. Eram financiados por governos que queriam provocar prejuízos econômicos às nações inimigas. O período em que a ação destes corsários foi mais efetiva ocorreu entre os séculos XV e XVIII. Os corsários viviam fora da lei, realizando roubos e comércio ilegal de mercadorias. Eram organizados e costumam dar preferência pelo saque de embarcações carregadas de metais preciosos. A prática do corso foi extinta no século XIX, com o fortalecimento das nações. O Tratado de Paris (1856) colocou fim oficialmente a esta prática ilegal.


 Bucaneiro.

Em meados do século XVII, a palavra bucaneiro aplicou-se à maioria dos piratas e corsos que eram originários de bases das Índias Ocidentais.
Os bucaneiros eram piratas que, durante os séculos XVI e XVII, pilhavam principalmente o comércio espanhol com as suas colónias americanas. Os primeiros quartéis militares bucaneiros foram na ilha de Tortuga, sete quilómetros a noroeste da de Hispaniola.
O termo bucaneiro também se aplica às embarcações utilizadas pelos piratas e corsários da região e da época. Eram em geral embarcações de pequeno porte, assimiladas em porte aos destroyers, possuindo esse nome por serem um derivativo de "navio bucaneiro"; em função disso, é muito comum encontrar em textos, canções e folclore produzidos nos séculos XVI, XVII e XVIII o termo bucaneiro referindo-se ao navio e não ao pirata.
Durante os séculos XVII e XVIII a pirataria atingiu o seu ponto máximo e muitos piratas actuaram na altura.
Rapidamente a palavra bucaneiro se tornou comum, e no século XVII foi usado para denominar os piratas e corsos que tinham formado fortalezas nas Índias Ocidentais.


 Lista de piratas.

  •  Klaus Störtebeker (corsário e pirata)
  • Anne Bonny (pirata)
  • Pier Gerlofs Donia - o "Grutte Pier" (pirata)
  •  Bartholomew Roberts (pirata)
  •  Charles Vane (pirata)
  • Grace O'Malley (pirata)
  • Edward Teach – o "Barba Negra" (pirata)
  •  Sir Francis Drake (corsário)
  •  Henry Morgan (corsário e bucaneiro)
  • John Rackham (pirata)
  •  Wijerd Jelckama (bucaneiro)
  • L'Olonnais (bucaneiro)
  • Martin Tromp (corsário)
  •  Mary Read (pirata)
  •  Roc Brasileiro (bucaneiro)
  •  Capitão Kidd (corsário - pirata)
  • Henry Avery (pirata)
  •  Edward Low (pirata)
  Retirado do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pirata

http://www.suapesquisa.com/o_que_e/corsarios.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucaneiro


Comentários

Top 5 da Semana

Chicote Estrela da Manhã.

Apareceu pela primeira vez no primeiro Castlevania em 26 de setembro de 1986, com o seu usuário o grande caçador de vampiros Simon Belmont. O chicote Estrela da Manhã é uma arma recorrente que apareceu em vários jogos da série Castlevania , sendo que em alguns jogos é a forma mais poderosa do Vampire Killer . Nos jogos antigos ele era um power up em formato de cristal ou chicote que elevava sua arma para o próximo nível. O chicote Estrela da Manhã consiste numa corrente de metal mais longo que outros chicotes da série, terminando com sua ponta com uma bola de ferro de metal cheia de espinhos. Quando esse chicote encostava em criaturas das trevas , essas criaturas explodiam, sendo essa a melhor arma contra as criaturas das trevas e inclusive contra o próprio Drácula. Imagem do Google

Frases 2.

Trolls.

Os trolls são criaturas originarias da mitologia nórdica. Algumas características como viver entre a natureza e uma aparência horrenda são comuns a todos os trolls, mas em relação aos tipos e tamanhos pode variar bastante. Segundo algumas obras podem existir vários tipos de trolls, variando de local para local, como cavernas, montanhas, florestas, entre outros, e também podem variar no tamanho, podendo haver trolls do tamanho de gigantes, sendo até confundidos com os mesmos, trolls do tamanho humanoide, sendo às vezes confundidos com orcs, e trolls pequenos, que geralmente são confundidos com goblins, devido à aparência. Os trolls atacam viajantes e aventureiros. Os trolls costumando se encontrar em locais fixos, mas moram sozinhos em seus esconderijos. Os trolls costumam se juntar em bandos para realizar algumas ações mais eficazmente que sozinhos porém, geralmente brigam entre si por causa do bens de suas conquistas e os grupos acabam se dissolvendo. A principal vantagem do troll

O que é o Corredor Infinito de Castlevania?

Tanto nas versões dos jogos como na animação o Corredor Infinito tem a mesma característica, faz parte de um plano alternativo. O Corredor Infinito apareceu no jogo Castlevania: Curse of Darkness, e ele só podia ser aberto com o sangue de um Belmont, e ele é cheio de plataformas flutuantes e o chefe dessa área é o Dullahan . Já na animação o Corredor Infinito ganhou um destaque maior, servindo como corredor para diversas realidades, através do espaço tempo. Podendo ir para o céu ou inferno ou até mesmo para outros mundos distantes como outros jogos da Konami, histórias em quadrinhos e até filmes. Segundo Saint Germain "O Corredor Infinito é uma rota para muitos outros mundos, e certamente é possível que um deles seja o Inferno. No entanto, na experiência daqueles de minha especialidade, é na verdade um sistema de portas para outras terras, separadas de nossos próprios por espaço e tempo. Portais para o Corredor são poucos e distantes entre si, e eles entram e saem da existência. &

Horoscopo segundo os Cavaleiros do Zodiaco.