Na maioria das culturas e línguas modernas, o Sol é considerado um arquétipo masculino. No entanto, nem sempre foi assim. As religiões antigas de várias partes do mundo reverenciavam o Sol como uma Deusa doadora da vida. Com o passar do tempo, a perseguição dos arquétipos divinos femininos e o predomínio das religiões e valores patriarcais trouxeram uma nova hierarquia cósmica. O Sol passou a ser adorado como o Pai Celeste, enquanto a Terra era a Mãe, fertilizada pelos seus raios e calor. Somente os japoneses, escandinavos e alguns povos nativos preservaram a memória ancestral dos poderes geradores e mantenedores da vida dos raios solares como sendo atributos de uma deusa, e não de um deus. Entre as deusas solares, sobressai-se Amaterasu, considerada a progenitora da família real japonesa e o símbolo da unidade cultural do povo. Amaterasu (天照), também conhecida como Amaterasu-Oho-No-Kami (天照大神), cujo nome significa "Grande Deusa Augusta que ilumina o céu", é a Deusa do
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