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Aluísio de Azevedo.


Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu em 14 de abril de 1857 em São Luís e faleceu em Buenos Aires, Argentina, em 21 de janeiro de 1913. Era filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo e de Emília Amália Pinto de Magalhães e irmão mais moço do comediógrafo Artur Azevedo Sua mãe havia casado, aos 17 anos, com um rico e ríspido comerciante português. O temperamento brutal do marido determinou o fim do casamento. Emília refugiou-se em casa de amigos, até conhecer o vice-cônsul de Portugal, o jovem viúvo David. Aluísio de Azevedo é o fundador da Cadeira n. 4 da Academia Brasileira de Letras.
Aluísio de Azevedo foi um crítico impiedoso da sociedade brasileira e de suas instituições. Abandonou as tendências românticas em que se formara, para tornar-se o criador do naturalismo no Brasil, influenciado por Eça de Queirós e Émile Zola. Seus temas prediletos, focados na realidade cotidiana, foram o anticlericalismo, a luta contra o preconceito de cor, o adultério, os vícios e a vida do povo humilde.
Como um jornalista, Aluísio Azevedo ia aos locais onde pretendia ambientar seus romances, conversava com as pessoas que inspirariam suas personagens, misturava-se a elas. Procurava assim reproduzir o mais fielmente possível a realidade que retratava. Além disso, desenhista habilidoso, às vezes, desenhava suas personagens em papel cartão, recortava-as e as colocava em ação, num teatro para si mesmo, de modo a visualizar as cenas que iria narrar. Aluísio viajou para o Rio de Janeiro aos 17 anos a chamado do irmão, o teatrólogo Artur Azevedo. Começou a estudar na Academia Imperial de Belas-Artes e logo passou a colaborar, com caricaturas e poesias, em jornais e revistas.
Durante a época em que viveu na cidade carioca, aproveitou-se de seu talento e tornou-se chargista até que o pai faleceu e foi obrigado a regressar à cidade natal para ficar com a mãe.
Foi então que escreveu o romance seu primeiro romance, Uma lágrima de mulher (1880), em estilo romântico e extremamente sentimental, viveu durante 15 anos do que ganhava como escritor. Por isso, sua obra pode ser dividida em duas partes: a primeira, romântica, escrita para agradar o público e vender bem, de modo a garantir-lhe a sobrevivência. A segunda, naturalista, para expressar sua visão de mundo e as mazelas do Brasil. Foi esta que lhe deu destaque na história da literatura brasileira. É o caso de O mulato, publicado em 1881, no auge da campanha abolicionista, que provocou um grande escândalo e que daria ao autor o título de “precursor do Naturalismo no Brasil”. . Até 1895 escreveu 19 trabalhos, entre romances e peças teatrais. Continuou colaborando em jornais e revistas, com caricaturas, contos, críticas e novelas.
Ao ingressar por concurso na carreira diplomática, em 1895, encerrou a sua história literária. A serviço do Brasil esteve na Espanha, Japão, Uruguai, Inglaterra, Itália, Paraguai e Argentina a onde morreu em Buenos Aires quando exercia o cargo de agente consular nesta cidade, em 21 de janeiro de 1913.

Obras.

Romance e novelas.

Uma Lágrima de Mulher 1879; O mulato 1881; Mistério da Tijuca ou Girândola de amores 1882; Memórias de Um Condenado ou Condessa Vesper 1882 ; Casa de pensão 1884; Filomena Borges 1884; O homem 1887; O cortiço 1890; O coruja 1890; A Mortalha de Alzira 1894; O livro de uma sogra 1895; O Esqueleto.

Conto.

Demônios 1895.

Crônica.

O Bom Negro.

Teatro.

Os Doidos; Casa de Orates; Flor de Lis; Em Flagrante; Caboclo; Um Caso de Adultério; Venenos que Curam; República.

Um poema de Aluísio de Azevedo.

Pobre Amor.

Calcula, minha amiga, que tortura! 
Amo-te muito e muito, e, todavia, 
Preferira morrer a ver-te um dia 
Merecer o labéu de esposa impura!

Que te não enterneça esta loucura, 
Que te não mova nunca esta agonia,
Que eu muito sofra porque és casta e pura, 
Que, se o não foras, quanto eu sofreria!

Ah! Quanto eu sofreria se alegrasses 
Com teus beijos de amor, meus lábios tristes, 
Com teus beijos de amor, as minhas faces!

Persiste na moral em que persistes.
Ah! Quanto eu sofreria se pecasses, 
Mas quanto sofro mais porque resistes!

De Aluísio Azevedo


http://www.brasilescola.com/literatura/aluisio-azevedo.htm

http://www.casadobruxo.com.br/poesia/a/aluisiobio.htm

http://www.suapesquisa.com/biografias/obras_aluisio_azevedo.htm

http://blogdospoetas.com.br/poemas/pobre-amor/

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Chicote Estrela da Manhã.

Apareceu pela primeira vez no primeiro Castlevania em 26 de setembro de 1986, com o seu usuário o grande caçador de vampiros Simon Belmont. O chicote Estrela da Manhã é uma arma recorrente que apareceu em vários jogos da série Castlevania , sendo que em alguns jogos é a forma mais poderosa do Vampire Killer . Nos jogos antigos ele era um power up em formato de cristal ou chicote que elevava sua arma para o próximo nível. O chicote Estrela da Manhã consiste numa corrente de metal mais longo que outros chicotes da série, terminando com sua ponta com uma bola de ferro de metal cheia de espinhos. Quando esse chicote encostava em criaturas das trevas , essas criaturas explodiam, sendo essa a melhor arma contra as criaturas das trevas e inclusive contra o próprio Drácula. Imagem do Google

Trolls.

Os trolls são criaturas originarias da mitologia nórdica. Algumas características como viver entre a natureza e uma aparência horrenda são comuns a todos os trolls, mas em relação aos tipos e tamanhos pode variar bastante. Segundo algumas obras podem existir vários tipos de trolls, variando de local para local, como cavernas, montanhas, florestas, entre outros, e também podem variar no tamanho, podendo haver trolls do tamanho de gigantes, sendo até confundidos com os mesmos, trolls do tamanho humanoide, sendo às vezes confundidos com orcs, e trolls pequenos, que geralmente são confundidos com goblins, devido à aparência. Os trolls atacam viajantes e aventureiros. Os trolls costumando se encontrar em locais fixos, mas moram sozinhos em seus esconderijos. Os trolls costumam se juntar em bandos para realizar algumas ações mais eficazmente que sozinhos porém, geralmente brigam entre si por causa do bens de suas conquistas e os grupos acabam se dissolvendo. A principal vantagem do troll

Frases 2.

O que é o Corredor Infinito de Castlevania?

Tanto nas versões dos jogos como na animação o Corredor Infinito tem a mesma característica, faz parte de um plano alternativo. O Corredor Infinito apareceu no jogo Castlevania: Curse of Darkness, e ele só podia ser aberto com o sangue de um Belmont, e ele é cheio de plataformas flutuantes e o chefe dessa área é o Dullahan . Já na animação o Corredor Infinito ganhou um destaque maior, servindo como corredor para diversas realidades, através do espaço tempo. Podendo ir para o céu ou inferno ou até mesmo para outros mundos distantes como outros jogos da Konami, histórias em quadrinhos e até filmes. Segundo Saint Germain "O Corredor Infinito é uma rota para muitos outros mundos, e certamente é possível que um deles seja o Inferno. No entanto, na experiência daqueles de minha especialidade, é na verdade um sistema de portas para outras terras, separadas de nossos próprios por espaço e tempo. Portais para o Corredor são poucos e distantes entre si, e eles entram e saem da existência. &

To'kustar.

  Os To’kustars são criaturas humanoides gigantes com uma cor padrão voltado para o branco e o vermelho e possuem uma enorme crista na cabeça e têm seu nascimento durante tempestades cósmicas. Apesar do seu enorme tamanho os To’kustars são seres gentis e protetores, vivendo sozinhos na borda da galáxia para proteger ela de ameaças vindas do além. Poderes e fraquezas. Os poderes do To’kustars são a sua força, podendo arremessar objetos para fora da atmosfera de planetas, super resistência a variações de temperaturas extremas devido as suas viagens pela galáxia, pode respirar e sobreviver no vácuo do espaço, tem capacidades de voo, uma durabilidade e velocidade elevadas e pode disparar raios cósmicos de sua mão direita ao cruzar os braços tendo força o suficiente para destruir pequenos planetas, podendo ter outros ataques com energia cósmica desconhecidos. Apesar desses grandes poderes os To’kustars apresentam fraquezas que podem ser exploradas por outras espécies alienígenas sendo elas