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Ronald Golias


Nome completo: José Ronald Golias 

Nascimento: 4 de Maio de 1929 São Carlos, SP Brasil 

Falecimento: 27 de setembro de 2005 (76 anos) São Paulo, Brasil 

Ocupação: Ator e humorista 

Cônjuge: Lúcia Melo Machado 

Trabalhos notáveis: Carlos Bronco (Família Trapo) Pacífico (Escolinha do Golias e A Praça É Nossa)

José Ronald Golias ou simplesmente Ronald Golias (São Carlos, 4 de maio de 1929 — São Paulo, 27 de setembro de 2005) foi um humorista brasileiro, considerado um dos pioneiros da televisão no país criador de personagens que se tornaram célebres na telinha e cuja biografia se confunde em muitos momentos com a história da televisão no Brasil. Trabalhou como alfaiate e funileiro e começou a carreira artística nos anos da II Grande Guerra, quando participou de um grupo de acrobacias aquáticas, o Aqua Loucos. Em meados do século passado ingressou no rádio onde conheceu o português/brasileiro Manuel da Nóbrega, pai de Carlos Alberto da Nóbrega. Amigo dos presidentes Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, João Goulart e Costa e Silva, foi definido politicamente uma vez como um direitista danado pelo diretor da Praça, Carlos Alberto da Nóbrega, para quem sua maior qualidade era o improviso.

Juventude e começo de carreira.

Nascido em família humilde, era filho de Conceição D'Aparecida Golias e Arlindo Golias. O pai, fã do artista Ronald Colman, resolveu chamar o filho de Ronald. Na hora do batismo, no entanto, o padre teria implicado, pois o nome não tinha vínculos com bíblia. Decidiu-se então que ele chamaria José Ronald. Sua estréia nos palcos foi aos 8 anos de idade, como artista amador, na Escola Dante Alighieri em São Carlos.
Mudou-se para São Paulo em 1940. Trabalhando como alfaiate e funileiro, começou a praticar natação no Clube Regatas Tietê, onde posteriormente entraria para o grupo Acqua Loucos, um dos precursores em espetáculos aquáticos no Brasil. Por sugestão de Golias, as apresentações passaram a ter uma parte com diálogos; suas performances com a trupe acabaram por levá-lo a participar do programa Calouros em Cena, da Rádio Cultura.
Nos anos 50, com o fim dos programas produzidos pela emissora, Golias passou a integrar a equipe de artistas da Rádio Nacional. Foi então que conheceu Manoel da Nóbrega, que em 1957 o convidou a participar do humorístico A Praça da Alegria, que estreara naquele mesmo ano pela TV Paulista.

Cinema e consagração na TV.

Golias despontou para a fama a partir de seu trabalho na Praça. Interpretando o inquieto Pacífico (do bordão "Ô Cride, fala pra mãe..."), ele acabou tornando-se uma das estrelas da ainda incipiente televisão brasileira.
Com o sucesso na TV, ele foi convencido por Herbert Richers a entrar para o cinema. A iniciativa a princípio foi complicada; com agenda ocupada na televisão, o humorista enfrentou dificuldades em conciliar as gravações. Seu primeiro filme foi à comédia Um Marido Barra Limpa (1957), de Luís Sérgio Person. Participou também de Os Três Cangaceiros (1961), de Victor Lima, quando contracenou com Ankito e Grande Otelo. Entre seus últimos trabalhos cinematográficos estão O Dono da Bola (1961) e Golias contra o Homem das Bolinhas (1969).
Não alcançando grande impacto no cinema, a atenção de Golias voltou-se novamente para a televisão. Trouxe consigo das telas o personagem Carlos Bronco Dinossauro, que acabaria tornando-se um dos destaques da Família Trapo, programa exibido pela TV Record entre 1967 e 1971. Contracenando com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zeloni, Golias consagrou-se definitivamente como um dos mais célebres humoristas do Brasil.

Trabalhos posteriores.

Em 1979, Golias protagonizou na Globo o seriado Superbronco. Criado por Boni, o programa foi considerado um fracasso, durando apenas 29 episódios. Nos anos 80 foi para a Bandeirante, onde estrelou o humorístico Bronco.
Em junho de 1990, passou a integrar o elenco fixo da Praça é Nossa, no SBT, onde permaneceu até 2005 interpretando personagens como O Profeta, Bronco, Pacífico e Professor Bartolomeu. Nesse meio tempo, foi protagonista na mesma emissora dos humorísticos Escolinha do Golias (com Nair Bello) e Meu Cunhado (com Moacyr Franco).

Doença e morte.

Na época da estréia de Meu Cunhado, em abril de 2004, Golias sofreu uma cirurgia para a implantação de um marca passo. No mês seguinte voltou a ser internado em razão de um coágulo no cérebro. Seu estado de saúde a partir de então passou a se agravar.
Em 8 de setembro de 2005, Golias foi internado no Hospital São Luiz, em São Paulo. Com quadro de infecção pulmonar, ele viria a morrer no final do mesmo mês em decorrência de uma infecção generalizada. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.

Homenagens.

Em 16 de setembro de 2007 a prefeitura de São Carlos inaugurou a Praça Ronald Golias em homenagem ao humorista no bairro de cidade Aracy, e também está criando o Museu Ronald Golias na Rua Geminiano Costa, 401 (na casa onde Golias residiu).
A cidade paulista de Serra Negra o homenageia com uma estátua em bronze, em tamanho real, onde está sentado em um banco da praça em frente à prefeitura da mesma cidade, com um olhar contagiante.
A partir de 2007, o SBT passou a retransmitir a Escolinha do Golias com muito sucesso. Apoiado nesse sucesso do programa, a TV Bandeirante também decidiu repassar o programa Bronco no mesmo ano.


Filmografia.

1969 - Golias Contra o Homem das Bolinhas (de Victor Lima) 

1968 - Agnaldo, Perigo à Vista (participação) (de Reynaldo Paes de Barros) 

1967 - Marido Barra-Limpa 

1963 - O Homem Que Roubou a Copa do Mundo (de Victor Lima)

1962 - Os Cosmonautas (de Victor Lima) 

1961 - O Dono da Bola (de J.B. Tanko) 

1961 - Os Três Cangaceiros (de Victor Lima) 

1960 - Tudo Legal (de Victor Lima) 

1958 - Vou Te Contá (de Alfredo Palácios) 

1957 - Um Marido Barra-Limpa (de Renato Grechi)

Retirado do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronald_Golias

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RonaGoli.htm.

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