Pular para o conteúdo principal

Constelação.



Constelações são agrupamentos de estrelas aparentes, ou seja, imaginados desde tempos remotos por navegadores, poetas, astrônomos e outros. A princípio, esses observadores atribuíam formas a conjuntos de estrelas, imaginando “desenhos” de pessoas, objetos, animais e etc.
Há aproximadamente 30.000 anos, o céu e seus astros são observados pelos homens, conforme as mais antigas inscrições e construções em pedra que se referem ao assunto. Civilizações antigas como os Maias e Astecas, e povos da Babilônia, China, Índia, Astecas, Maias representaram as constelações nas primeiras cartas celestes, em um modelo bem rústico. Ao que parece, uma das primeiras utilidades da observação das estrelas, e da classificação das mesmas em constelações, foi a de ajudar a identificar as estações do ano.

A União Astronômica Internacional (UAI), convencionou, em 1922, as constelações em 88, sendo 12 delas as constelações zodiacais. A maioria delas inclui-se nas 48 constelações definidas por Ptolomeu em seu Almagesto, no século II; as outras foram definidas nos séculos XVII e XVIII, sendo que as mais recentes se encontram no céu meridional, definidas por Nicolas Louis de Lacaille em Coelum australe stelliferum (1763).
Existem também numerosas constelações históricas não reconhecidas pela UAI, bem como constelações reconhecidas em tradições regionais da astronomia ou astrologia, como a chinesa, a hindu ou a aborígine australiana.
Na antiguidade, as constelações tinham grande importância. Atualmente elas são utilizadas apenas pelos Astrônomos, para indicar direções no Universo e facilitar o reconhecimento do céu.
As 12 constelações zodiacais são localizadas através de uma linha imaginária, a Eclíptica, por onde a Lua, o Sol e os planetas fazem uma “viagem” de um ano, dando origem à astrologia, ou seja, aos signos.


Terminologia.

O termo do latim tardio constellātiō pode ser traduzido como "conjunto de estrelas". O termo foi inicialmente usado na astrologia, para asterismos que supostamente exerciam influência, atestados por Amiano Marcelino (século IV). No inglês médio, o termo foi usado a partir do século XIV, também na astrologia, para conjunções de planetas. O sentido astronômico moderno de "área da esfera celeste em torno de um asterismo específico" data da metade do século XVI.


Identificando uma constelação.

Das 88 constelações ocidentais, algumas são mais fáceis de identificar no céu noturno por causa de suas estrelas de maior brilho aparente. Uma constelação bastante fácil é a de Órion. Esta é uma das mais bonitas do céu noturno, e representa a figura mitológica
de um caçador ou de um guerreiro gigante em companhia de seus dois cães de caça
(representados pelas constelações de Cão Maior e Cão Menor).

Para encontrar Órion, o observador pode procurar no céu um conjunto de três estrelas
próximas de brilho parecido e enfileiradas, conhecidas como “Três Marias” (seus nomes
verdadeiros são: Alnilam, Alnitak e Mintaka). Estas fazem parte de Órion, sendo seu
cinto ou cinturão. Próximo ao cinturão é possível ver quatro estrelas brilhantes, duas
acima e duas abaixo do cinturão, formando uma figura que lembra asas de borboleta.


Constelações do Zodíaco.


O Zodíaco é uma faixa do céu limitada por dois paralelos de latitude celeste: um
situado a 8º ao norte e o outro a 8º ao sul da Eclíptica (linha central do Zodíaco). Nessa
faixa, passam sempre o Sol, a Lua e os planetas.
As 13 constelações chamadas de constelações zodiacais, que são: Peixes, Áries, Touro,
Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Ofiúco, Sagitário, Capricórnio e
Aquário.
O Zodíaco possui importância apenas pelo fato de ser sobre ele que estão o Sol, a Lua e
os planetas. Na realidade, há 24 constelações localizadas na faixa zodiacal, algumas
totalmente inclusas, e outras em somente uma parte. Mas as que são atravessadas pela
Eclíptica são 13 constelações. Ofiúco não faz parte do zodíaco.


Constelações de nuvem escura.


A "Ema no céu", uma constelação definida por nuvens escuras em vez de estrelas. Uma
interpretação ocidental reconhece Crux (o Cruzeiro do Sul) acima da cabeça da ema e Scorpius
à esquerda. A cabeça da ema é a nebulosa do Saco de Carvão.


Regiões escuras da Via Láctea são mais visíveis e surpreendentes no hemisfério sul que
no norte. Elas se destacam nitidamente quando as condições da noite são tão escuras
que a região central da Via Láctea lança sombras no chão. Algumas culturas
distinguiram formas nessas áreas e deram nomes a essas "constelações de nuvem
escura".


Lista alfabética das constelações, em Latim e Português.

  • Andromeda, Andrômeda (mit.)
  • Antlia, Bomba de Ar
  • Apus, Ave do Paraíso
  •  Aquarius, Aquário
  • Aquila, Águia
  • Ara, Altar
  • Aries, Áries (Carneiro)
  •  Auriga, Cocheiro
  • Boötes, Pastor
  •  Caelum, Buril de Escultor
  •  Camelopardalis, Girafa
  •  Cancer, Câncer (Caranguejo)
  •  Canes Venatici, Cães de Caça
  • Canis Major, Cão Maior 
  • Canis Minor, Cão Menor
  •  Capricornus, Capricórnio (Cabra)
  •  Carina, Quilha (do Navio)
  •  Cassiopeia, Cassiopéia (mit.)
  •  Centaurus, Centauro
  •  Cepheus, Cefeu ( mit.)
  •  Cetus, Baleia
  •  Chamaeleon, Camaleão
  •  Circinus, Compasso
  •  Columba, Pomba
  • Coma Berenices, Cabeleira
  •  Corona Austrina, Coroa Austral
  •  Corona Borealis, Coroa Boreal
  •  Corvus, Corvo
  •  Crater, Taça
  •  Crux, Cruzeiro do Sul
  •  Cygnus, Cisne
  •  Delphinus, Delfim
  •  Dorado, Dourado (Peixe)
  •  Draco, Dragão
  •  Equuleus, Cabeça de Cavalo
  •  Eridanus, Eridano
  •  Fornax, Forno
  •  Gemini, Gêmeos
  • Grus, Grou
  •  Hercules, Hércules
  •  Horologium, Relógio
  •  Hydra, Cobra Fêmea
  •  Hydrus, Cobra macho
  •  Indus, Índio
  •  Lacerta, Lagarto
  •  Leo, Leão
  •  Leo Minor, Leão Menor
  •  Lepus, Lebre
  •  Libra, Libra (Balança)
  •  Lupus, Lobo
  •  Lynx, Lince
  •  Lyra, Lira
  •  Mensa, Montanha da Mesa
  •  Microscopium, Microscópio
  •  Monoceros, Unicórnio
  •  Musca, Mosca
  •  Normai, Régua
  •  Octans, Octante
  •  Ophiuchus, Ofiúco (Caçador de Serpentes)
  •  Orion, Órion (Caçador)
  •  Pavo, Pavão
  • Pegasus, Pégaso (Cavalo Alado)
  •  Perseus, Perseu (mit.)
  •  Phoenix, Fênix
  •  Pictor, Cavalete do Pintor
  •  Pisces, Peixes
  • Piscis Austrinus, Peixe Austral
  •  Puppis, Popa (do Navio)
  •  Pyxis, Bússola
  •  Reticulum, Retículo
  •  Sagitta, Flecha
  •  Sagittarius, Sagitário
  •  Scorpius, Escorpião
  •  Sculptor, Escultor
  •  Scutum, Escudo
  •  Serpens, Serpente
  •  Sextans, Sextante
  •  Taurus, Touro
  •  Telescopium, Telescópio
  •  Triangulum, Triângulo
  •  Triangulum Australe, Triângulo Austral
  •  Tucana, Tucano
  •  Ursa Major, Ursa maior
  •  Ursa Minor, Ursa Menor
  •  Vela, Vela (do Navio)
  •  Virgo, Virgem
  •  Volans, Peixe Voador
  • Vulpecula, Raposa 
Retirado do site: http://www.infoescola.com/astronomia/constelacao/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Constela%C3%A7%C3%A3o

http://astro.if.ufrgs.br/const.htm

http://www.observatorio.ufmg.br/dicas13.htm

Comentários

Top 5 da Semana

Chicote Estrela da Manhã.

Apareceu pela primeira vez no primeiro Castlevania em 26 de setembro de 1986, com o seu usuário o grande caçador de vampiros Simon Belmont. O chicote Estrela da Manhã é uma arma recorrente que apareceu em vários jogos da série Castlevania , sendo que em alguns jogos é a forma mais poderosa do Vampire Killer . Nos jogos antigos ele era um power up em formato de cristal ou chicote que elevava sua arma para o próximo nível. O chicote Estrela da Manhã consiste numa corrente de metal mais longo que outros chicotes da série, terminando com sua ponta com uma bola de ferro de metal cheia de espinhos. Quando esse chicote encostava em criaturas das trevas , essas criaturas explodiam, sendo essa a melhor arma contra as criaturas das trevas e inclusive contra o próprio Drácula. Imagem do Google

Trolls.

Os trolls são criaturas originarias da mitologia nórdica. Algumas características como viver entre a natureza e uma aparência horrenda são comuns a todos os trolls, mas em relação aos tipos e tamanhos pode variar bastante. Segundo algumas obras podem existir vários tipos de trolls, variando de local para local, como cavernas, montanhas, florestas, entre outros, e também podem variar no tamanho, podendo haver trolls do tamanho de gigantes, sendo até confundidos com os mesmos, trolls do tamanho humanoide, sendo às vezes confundidos com orcs, e trolls pequenos, que geralmente são confundidos com goblins, devido à aparência. Os trolls atacam viajantes e aventureiros. Os trolls costumando se encontrar em locais fixos, mas moram sozinhos em seus esconderijos. Os trolls costumam se juntar em bandos para realizar algumas ações mais eficazmente que sozinhos porém, geralmente brigam entre si por causa do bens de suas conquistas e os grupos acabam se dissolvendo. A principal vantagem do troll

Frases 2.

O que é o Corredor Infinito de Castlevania?

Tanto nas versões dos jogos como na animação o Corredor Infinito tem a mesma característica, faz parte de um plano alternativo. O Corredor Infinito apareceu no jogo Castlevania: Curse of Darkness, e ele só podia ser aberto com o sangue de um Belmont, e ele é cheio de plataformas flutuantes e o chefe dessa área é o Dullahan . Já na animação o Corredor Infinito ganhou um destaque maior, servindo como corredor para diversas realidades, através do espaço tempo. Podendo ir para o céu ou inferno ou até mesmo para outros mundos distantes como outros jogos da Konami, histórias em quadrinhos e até filmes. Segundo Saint Germain "O Corredor Infinito é uma rota para muitos outros mundos, e certamente é possível que um deles seja o Inferno. No entanto, na experiência daqueles de minha especialidade, é na verdade um sistema de portas para outras terras, separadas de nossos próprios por espaço e tempo. Portais para o Corredor são poucos e distantes entre si, e eles entram e saem da existência. &

To'kustar.

  Os To’kustars são criaturas humanoides gigantes com uma cor padrão voltado para o branco e o vermelho e possuem uma enorme crista na cabeça e têm seu nascimento durante tempestades cósmicas. Apesar do seu enorme tamanho os To’kustars são seres gentis e protetores, vivendo sozinhos na borda da galáxia para proteger ela de ameaças vindas do além. Poderes e fraquezas. Os poderes do To’kustars são a sua força, podendo arremessar objetos para fora da atmosfera de planetas, super resistência a variações de temperaturas extremas devido as suas viagens pela galáxia, pode respirar e sobreviver no vácuo do espaço, tem capacidades de voo, uma durabilidade e velocidade elevadas e pode disparar raios cósmicos de sua mão direita ao cruzar os braços tendo força o suficiente para destruir pequenos planetas, podendo ter outros ataques com energia cósmica desconhecidos. Apesar desses grandes poderes os To’kustars apresentam fraquezas que podem ser exploradas por outras espécies alienígenas sendo elas