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Quem foi Castro Alves?


Antônio de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847 na comarca de Cachoeira, na Bahia, e faleceu em 6 de julho de 1871, em Salvador, no mesmo estado brasileiro. Aos 7 anos foi para Salvador acompanhando pelo pai, convidado a lecionar na Faculdade de Medicina. Desde criança tinha aversão às ciências matemáticas e paixão por ler, escrever e desenhar. Aos 13 anos recitava pela primeira vez em público um poema de sua autoria.
Fez o curso primário no Ginásio Baiano. Em 1862 ingressou na Faculdade de Direito de Recife. Datam desse tempo os seus amores com a atriz portuguesa Eugênia Câmara e a composição dos primeiros poemas abolicionistas: Os Escravos e A Cachoeira de Paulo Afonso, declamando-os em comícios cívicos.
Em 1867 deixa Recife, indo para a Bahia, onde faz representar seu drama: Gonzaga. Segue depois para o Rio de Janeiro, recebendo aí incentivos promissores de José de Alencar, Francisco Otaviano e Machado de Assis. Em São Paulo, encontra nas Arcadas a mais brilhante das gerações, na qual se contavam Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Rodrigues Alves, Afonso Pena, Bias Fortes e tantos outros. Vive, então, os seus dias de maior glória. 1868 embarcou com Eugênia Câmara para o Rio, sendo recebido por José de Alencar e visitado por Machado de Assis. A imprensa publica troca de cartas entre ambos, com grandes elogios ao poeta. Em março, viajou com Eugênia para São Paulo. Decidira ali na Faculdade de Direito de São Paulo continuar seus estudos. Continuou principalmente a produção intensa dos seus poemas líricos e heróicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias, que produziam a maior e mais ruidosa impressão; tinha 21 anos, e uma nomeada incomparável na sua geração, que deu, entretanto os mais formosos talentos e capacidades literárias e políticas do Brasil; basta lembrar os nomes de Fagundes Varela, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Afonso Pena, Rodrigues Alves, Bias Fortes, Martim Cabral, Salvador de Mendonça e tantos outros, que lhe assistiram aos triunfos e não lhe disputaram a primazia. Em 11 de novembro em uma caçada nos arredores de São Paulo, feriu o calcanhar esquerdo com um tiro de espingarda, resultando-lhe a amputação do pé.

O retorno à Bahia. 

Em fevereiro de 1870 seguiu para Curralinho para melhorar a tuberculose que se agravara, viveu na fazenda Santa Isabel, em Itaberaba. Em setembro, voltou para Salvador. Ainda leria, em outubro, A cachoeira de Paulo Afonso para um grupo de
amigos, e lançou Espumas flutuantes. Sua última aparição em púbico foi em 10 de fevereiro de 1871 numa récita beneficente. Morreu às três e meia da tarde, no solar da família no Sodré, Salvador, Bahia, em 6 de Julho de 1871. Castro Alves pertenceu à Terceira Geração da Poesia Romântica, caracterizada pelos ideais abolicionistas e republicanos, sendo considerado a maior expressão da época. É um dos patronos da Academia Brasileira de Letras (cadeira número 7).

Obras.

Poesia: 

* Espumas Flutuantes;

* A Cachoeira de Paulo Afonso; 

* Os Escravos; 

* Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas;

* Navio Negreiro; 

* Tragédia no mar. 

Teatro:

* Gonzaga ou a Revolução de Minas.

Algumas informações de seus pais, irmão e seu romance. 

Sua mãe faleceu em 1869. No lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera literária, produzida pelos saraus, festas de arte, música, poesia, declamação de versos.

O seu pai se casou por segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a viúva Maria Rosário Guimarães. No dia seguinte ao do casamento, o poeta e seu irmão Antônio José, partiram para Bahia, enquanto o pai se mudava para o solar do Sodré. Seu pai morreu em 23 de janeiro de 1866.

Em 1873 a atriz portuguesa Eugênia Câmara se apresentou no Teatro Santa Isabel. Influência decisiva em sua vida exerceria a atriz, vinda ao Brasil com Furtado Coelho. No dia 17 de maio, Castro Alves publicou no primeiro número de A Tordesilha seu primeiro poema contra a escravidão: A canção do tamoio. A tuberculose se manifestou e em 1863 teve uma primeira hemoptise. Em 1866 se tornou amante de Eugênia Câmara.

Em 1864 seu irmão José Antônio, que sofria de distúrbios mentais desde a morte de sua mãe, se suicidou em Curralinho.

Uma das Varias poesias de Castro Alves.

O "Adeus" de Teresa

A vez primeira que eu fitei Teresa, 
Como as plantas que arrasta a correnteza, 
A valsa nos levou nos giros seus 
E amamos juntos E depois na sala 
"Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala 
 
E ela, corando, murmurou-me: "adeus." 
 
Uma noite entreabriu-se um reposteiro. . .
E da alcova saía um cavaleiro 
Inda beijando uma mulher sem véus 
Era eu Era a pálida Teresa! 
"Adeus" lhe disse conservando-a presa 
 
E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!" 
 
Passaram tempos sec'los de delírio 
Prazeres divinais gozos do Empíreo 
... Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse - "Voltarei! descansa!. . . " 
Ela, chorando mais que uma criança, 
 
Ela em soluços murmurou-me: "adeus!"
 
Quando voltei era o palácio em festa! 
E a voz d'Ela e de um homem lá na orquestra 
Preenchiam de amor o azul dos céus. 
Entrei! Ela me olhou branca surpresa! 
Foi a última vez que eu vi Teresa! 
 
E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"
 
Castro Alves

Bibliografia.

Quem foi Castro Alves?
http://orbita.starmedia.com/poemapage/Castro.htm
http://pt.shvoong.com/books/biography/1659720-castro-alves-vida-obra/
http://www.setelagoas.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3433:antonio-frederico-de-castro-alves-vida-e-obra-14-de-marco-de-1847-6-de-julho-de-1871&catid=10:setelagoas&Itemid=102

Algumas Informações de seus pais, irmão e seu romance.

http://www.setelagoas.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3433:antonio-frederico-de-castro-alves-vida-e-obra-14-de-marco-de-1847-6-de-julho-de-1871&catid=10:setelagoas&Itemid=102

Uma das Varias poesias de Castro Alves.
http://www.fabiorocha.com.br/castro.htm

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