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Conde de Saint Germain.

 


O Conde de Saint Germain (28/05/1696 – 27/02/1784) é uma das figuras mais enigmáticas da história, viveu no século XVIII, por muitos ele era considerado místico pelas coisas que podia fazer e até mesmo poderia ser um alquimista, ele era um homem de vários talentos isso é inegável.

O Conde de Saint Germain nunca revelou sua real identidade, sendo esse um de seus muitos mistérios, mas existem várias especulações em relação a sua origem sendo elas: filho do príncipe da Transilvânia Francis II Rákóczi, outras seria filho ilegítimo de Maria Ana de Neuburgo, viúva de Carlos II da Espanha e segundo historiadores portugueses filho ilegítimo do rei D. João V de Portugal.

A vida de Saint Germain.

O que realmente se sabe sobre ele é que suas primeiras aparições registradas foram em Londres em 1743, Horace Walpole (aristocrata e romancista inglês, criador gênero romance gótico) que conheceu Saint Germain em 1745, o descreveu: "Ele canta, toca o violino maravilhosamente, compõe, mas é louco e falta-lhe sensibilidade". Em 1746 antes de desaparecer conheceu Jean-Jacques Rousseau (considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo), que declarou sobre Saint Germain "a mais fascinante e enigmática personalidade que já conhecera".

Só voltou a reaparecer em 1758 em Versalhes, dizendo que trabalhava com ourives (envolve fundir, conformar, e recozer metais preciosos e semipreciosos) e lapidador (técnica para se modelar um material, geralmente uma pedra preciosa, mas também se aplica a metais e outros materiais), fora isso também trabalhava com tingimentos de tecidos que nunca desbotavam, ao qual o conde dizia possuir uma formula secreta para tão feito.

Foi hospedado em Chambord, sob a proteção do rei Luís XV, de quem havia angariado a confiança, e também de sua amante, Madame de Pompadour. E ainda nessa época distribuiu diamantes como presentes para a corte, e ganhou a reputação de ter séculos de idade, deixou a França no ano de 1760, viajando para os Países Baixos e em São Petersburgo, na Rússia.

Em 1761 foi para a Belgica, onde com o nome de Conde de Surmount comprou terras e tentou oferecer sua técnica de tratamento de madeira e couro ao Estado, mas nas negociações ele transformou ferro em algo que parecia ouro, depois desse fato ele desapareceu e só reapareceu em 1774 em Baviera com o nome de Conde Tsarogy.

Em 1776 em alguma parte da Alemanha e usando o nome de Conde Welldone, oferecia receitas de cosméticos, vinhos, licores e vários elixires. E ainda Impressionou os emissários do rei Frederico II com sua capacidade de transmutação de simples metais em ouro e para o próprio Frederico, ele se apresentou como maçom.

Saint Germain começou a morar com o príncipe Karl de Hesse-Kassel, governador de Schleswig-Holstei, ao qual se apresentou como Francis Rákóczi II, príncipe da Transilvânia, lá ele pesquisou a fitoterapia (técnica que estuda as funções terapêuticas das plantas e vegetais para prevenção e tratamento de doenças), elaborando remédios para dar aos pobres.

Em 1779 Saint Germain chegou em Altona Eslésvico, onde tornou-se amigo do príncipe Carlos de Hesse-Kassel, que forneceu materiais e subsídios para o conde realizar seus experimentos.

No dia 27 de fevereiro de 1784 o conde Saint Germain morreu na residência cedida pelo príncipe Carlos e ele foi sepultado em 2 de março do mesmo ano.

Mesmo com sua morte no final do século XIX, surgiram relatos de supostas aparições do conde Saint Germain em 1835 em Paris e, em 1867, em Milão, Annie Besant, uma teosofista, disse ter conhecido o conde em 1896. Outro teosofista, C. W. Leadbeater, disse tê-lo encontrado em Roma em 1926 e um piloto americano, no ano 1932, fez um pouso forçado em uma das montanhas isoladas do Tibet e entre os monges que o trataram, relatou que havia um homem estranho que teria dito que era Conde de Saint Germain.

Lendas.

O Conde de Saint Germain possui várias lendas aos quais são:

Vários relatos afirmam que o Conde nunca envelhece, pois sempre aparentava ter por volta de 45 anos.

Dizem que o rei Luís XV possuía um diamante de tamanho médio que, por ter um pequeno defeito, valia apenas seis mil libras e que, se tal falha não existisse, valeria pelo menos o dobro. Saint Germain solicitou a pedra e, após um mês, devolveu-a ao joalheiro real, com o mesmo peso, sem que apresentasse a mínima anomalia.

Ninguém nunca o viu comer ou beber. E a origem de sua renda também é um enigma, pois era um homem rico, detentor de várias pedras preciosas. E além disso tinha a fama de possuir o elixir da juventude e a pedra filosofal.

Na cultura popular.

O conde de Saint Germain é presente tanto na animação de Castlevania como no jogo Castlevania curse of darkness.

Animação.

O conde Saint Germain apresenta uma fachada de charlatão para que os outros pensem nele como um erudito viajante e trapaceiro. Na realidade, ele é um mago especializado em alquimia. É possível que Saint Germain seja imortal e de um espaço tempo diferente.

Saint Germain possui um conhecimento que muitos considerariam herético e excêntrico, proveniente de uma vida de diversas aventuras. Ele prefere não compartilhar seu conhecimento, pois poucos o compreenderiam ou aceitariam, ele também pode ser impaciente e arrogante, às vezes soando como condescendente.

A maior motivação de Saint Germain é reunir-se com o amor de sua vida, que ele perdeu no corredor Infinito, podendo ele fazer de tudo para isso como visto na 4º temporada da série.

Jogo.

Saint Germain aparece pela primeira vez no Templo Garibaldi. Ele implora a Hector para não perseguir Isaac.

Após sua derrota, ele reconhece o poder de Hector e o aconselha a seguir o caminho que lhe foi traçado. Antes de desaparecer em seu portal dourado, sua marca registrada, ele pede a Hector para dar a Zead seus cumprimentos. Após a conclusão do jogo, Saint Germain aparece, se dirigindo ao jogador, e fala brevemente sobre o destino e o propósito, ele frequentemente expressa conhecimento do futuro e, com mais frequência ainda, suas palavras são um tanto ambíguas, especialmente em sua luta contra Zead.

Imagens do Google

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Top 5 da Semana

Chicote Estrela da Manhã.

Apareceu pela primeira vez no primeiro Castlevania em 26 de setembro de 1986, com o seu usuário o grande caçador de vampiros Simon Belmont. O chicote Estrela da Manhã é uma arma recorrente que apareceu em vários jogos da série Castlevania , sendo que em alguns jogos é a forma mais poderosa do Vampire Killer . Nos jogos antigos ele era um power up em formato de cristal ou chicote que elevava sua arma para o próximo nível. O chicote Estrela da Manhã consiste numa corrente de metal mais longo que outros chicotes da série, terminando com sua ponta com uma bola de ferro de metal cheia de espinhos. Quando esse chicote encostava em criaturas das trevas , essas criaturas explodiam, sendo essa a melhor arma contra as criaturas das trevas e inclusive contra o próprio Drácula. Imagem do Google

Frases 2.

O que é o Corredor Infinito de Castlevania?

Tanto nas versões dos jogos como na animação o Corredor Infinito tem a mesma característica, faz parte de um plano alternativo. O Corredor Infinito apareceu no jogo Castlevania: Curse of Darkness, e ele só podia ser aberto com o sangue de um Belmont, e ele é cheio de plataformas flutuantes e o chefe dessa área é o Dullahan . Já na animação o Corredor Infinito ganhou um destaque maior, servindo como corredor para diversas realidades, através do espaço tempo. Podendo ir para o céu ou inferno ou até mesmo para outros mundos distantes como outros jogos da Konami, histórias em quadrinhos e até filmes. Segundo Saint Germain "O Corredor Infinito é uma rota para muitos outros mundos, e certamente é possível que um deles seja o Inferno. No entanto, na experiência daqueles de minha especialidade, é na verdade um sistema de portas para outras terras, separadas de nossos próprios por espaço e tempo. Portais para o Corredor são poucos e distantes entre si, e eles entram e saem da existência. &

Trolls.

Os trolls são criaturas originarias da mitologia nórdica. Algumas características como viver entre a natureza e uma aparência horrenda são comuns a todos os trolls, mas em relação aos tipos e tamanhos pode variar bastante. Segundo algumas obras podem existir vários tipos de trolls, variando de local para local, como cavernas, montanhas, florestas, entre outros, e também podem variar no tamanho, podendo haver trolls do tamanho de gigantes, sendo até confundidos com os mesmos, trolls do tamanho humanoide, sendo às vezes confundidos com orcs, e trolls pequenos, que geralmente são confundidos com goblins, devido à aparência. Os trolls atacam viajantes e aventureiros. Os trolls costumando se encontrar em locais fixos, mas moram sozinhos em seus esconderijos. Os trolls costumam se juntar em bandos para realizar algumas ações mais eficazmente que sozinhos porém, geralmente brigam entre si por causa do bens de suas conquistas e os grupos acabam se dissolvendo. A principal vantagem do troll

Elfos.

Elfo é um ser místico da mitologia nórdica e céltica , que aparece com frequência na literatura medieval europeia . Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr , também chamados de "elfos da luz" - Ljosalfr . São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas . De fato, a palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul , ou seja: "o Raio Élfico"; dizia-se que por isso seus raios seriam fatais a elfos escuros e anões. São conhecidos, nas línguas germânicas, com os seguintes nomes: Dinamarquês: Elver , elverfolk or alfer (hoje equivalente a fadas ou encantados em geral). Holandês: elf , elfen , elven , alven . Inglês: (antigo) ylf ; (médio) albe ; (moderno) elf , elves ; (contemporâneo) elf , elfs (adjetivo: elfish ou elfin ) quando se refere às pequenas entidades do folclore renascentista e romântico; elf ,